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Carolina Borsoi Moraes Holanda de Freitas

Linha de Pesquisa 1: Descoberta de fármacos para doenças infecciosas

Nosso grupo tem interesse na Biologia da Descoberta de Fármacos, em atividades que compreendem o desenvolvimento de novos ensaios fenotípicos e modelos animais que tenham capacidade translacional e facilitem o processo de descoberta de novos fármacos, sem a necessidade de um alvo molecular previamente validado. Utilizamos tecnologias como high content screening e imageamento de bioluminescência in vivo em ensaios aplicados em diferentes etapas do processo de descoberta e desenvolvimento pré-clínico de fármacos, em colaboração com grupos de Química e Farmacologia. Nosso principal interesse de pesquisa atualmente é em doenças infecciosas, sobretudo doença de Chagas e biofilmes bacterianos. Nosso objetivo maior é auxiliar no desenvolvimento de novas terapias seguras e eficazes, que possam combater a resistência antimicrobiana e a tolerância a antibióticos. Os projetos de descoberta de fármacos são desenvolvidos em colaboração com a Indústria Farmacêutica.

Linha de Pesquisa 2: Biologia Química de patógenos

De maneira geral, pequenas moléculas descobertas a partir de triagem fenotípica são selecionadas com base em sua eficácia in vitro, sem conhecimento prévio sobre seu mecanismo de ação e alvo molecular. O entendimento do mecanismo de ação das moléculas facilita e agiliza o seu desenvolvimento como fármaco. Por outro lado, as moléculas que possuem uma atividade fenotípica de interesse podem representar ferramentas únicas para o entendimento do mecanismo molecular que leva a tal fenótipo, se empregadas como sondas químicas. Utilizando diferentes abordagens como seleção de resistência in vitro, sequenciamento de nova geração, mutantes knockouts e/ou superexpressores, buscamos identificar e validar novos alvos moleculares de candidatos a fármacos e sondas químicas com atividade fenotípica contra patógenos de interesse médico. Além de facilitar a validação de novos alvos moleculares, espera-se que este processo também contribua para uma maior compreensão sobre a biologia do patógeno, sua interação com o hospedeiro e o desenvolvimento do processo fisiopatológico.

Linha de Pesquisa 3: Mecanismos de evasão à quimioterapia e persistência em protozoários

Buscamos entender como os patógenos podem escapar da quimioterapia e usar essas informações para a descoberta de novos fármacos anti-infecciosos. Mais especificamente, estamos estudando as formas persistentes (persisters) de Trypanosoma cruzi. Formas persistentes são um estágio metabólico pouco conhecido que parece ocorrer na maioria dos protozoários e bactérias patogênicas, e que permitem a sobrevivência do patógeno ao estresse químico extremo sob pressão de fármacos. Usando diferentes técnicas moleculares, ensaios fenotípicos in vitro e modelos de eficácia in vivo, buscamos entender como os persisters são formados e quais vias podem ser alvo para o desenvolvimento de fármacos mais eficazes para o tratamento da doença de Chagas.

Palavras-chave:

Última atualização em 2024-01-19 12:48:00